Davinópolis luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes
Em virtude da pandemia
da Covid-19, a mobilização de alunos, da sociedade civil e dos órgãos de
proteção para celebrar o 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à
Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, será realizada este ano por
meio das plataformas digitais da Prefeitura de Davinópolis.
“Sabemos que o momento
não nos permite estar nas ruas fazendo nossa mobilização, mas estamos
fortalecendo a data através dos meios de comunicação e das redes sociais”,
garantiu a secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Érica Moreira, ao
reforçar que os casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
podem ser denunciados diretamente aos órgãos competentes.
Ela ressalta que
durante todo este ano será desenvolvida ações de conscientização da população,
principalmente durante esse período de pandemia, cuja perspectiva de
crescimento dos casos de abuso e exploração infantil geralmente ocorrem dentro
de casa. “Nós queremos sensibilizar toda sociedade a participar da luta em
defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes”, convida.
Criada há 20 anos, o Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e
Adolescentes, tem sido uma luta permanente da sociedade que mobiliza os órgãos
de proteção – Conselho Tutelar, Conselho de Referência de Assistência Social,
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Polícia Militar e
a Delegacia de Polícia Civil, em Davinópolis.
Se você conhece ou sabe
de algum caso denuncie!
O abuso sexual de
crianças e adolescentes é um fenômeno universal que, por sua elevada
incidência, é considerado um problema social. “Nós cidadãos precisamos ser
conscientes e não fazer de conta que não estamos vendo, pois estaremos
contribuindo com esse crime. Precisamos ouvir o silêncio de muitas crianças que
sofrem sem ser vistas, que vivem em sofrimento em um silêncio de dor”, conclui.
Tipos de crimes
A família deve ficar atenta
aos sinais que podem ser demonstrados através de comportamentos da criança ou
adolescente, como ansiedade excessiva; pesadelos, conversas ou gritos durante o
sono; dores ou inchaços na região genital e abdominal; comportamento muito
agressivo ou muito isolado; dificuldades de concentração; comportamento tenso,
em “estado de alerta”; tristeza, abatimento profundo ou choro sem causa
aparente; comportamento sexualmente explícito; desconfiança com adultos,
especialmente com os que lhe são próximos; autoflagelação, ou seja, machucar-se
por vontade própria; ou fugas de casa.